É bom perceber este tipo de participação e de interesse por esta forma única de arte e de expressão tão aquém daquilo que representa o Fado e Lisboa. Qual é o verdadeiro problema? Intérpretes? Não dever ser - vejam-se os excelentes exemplos dos nossos conterrâneos Nuno Silva e João Farinha. Vozes de sonho junto a uma interpretação puramente Coimbra. Sem dúvida o melhor que Coimbra já viu nos últimos 10 anos. O que se passa então para não existirem outros como tal? Falta de talento? Talvez... mas nem tanto! Falta de tempo? Não é por aí. Falta de gosto pelo modo? Vá lá, não sejam ridículos, o que é o Fado de Lisboa então? Apaixonem-se pela nossa música, pela emoção que ela trasborda e que nos faz vibrar cada vez que pelo nosso Portugal ou por esse Mundo fora o trinar das guitarras ou a voz de um cantor de Coimbra se faz ouvir. Somos únicos como já ouvi dizer a um Maestro Italiano. O que nos falta então para nos catapultarmos para essa imensidão do reconhecimento extra universidade? Deixei-se de lamúrias e de críticas sem fundamento ou intuito e passemos a acção. Querem um Fado de Coimbra diferente, mais actual, mais abrangente, conciliador, então temos de deixar de viver no passado e voltarmos-nos para o futuro. Mulheres a cantar Fado de Coimbra!?!?!? Porque não? Talvez assim esta expressão social tenha obtenha a dimensão nunca antes alcançada. Esses comentários sobre plágios não merecem qualquer tipo de comentário. Por favor. Não me façam perder tempo com este tipo de assuntos. Objectividade e rumo são os assuntos prementes do momento, não alimentar confusões ou actividades paralelas.
Participem