Lufada de Ar Fresco
Nos tempos que correm são poucos os interpretes de canto da Canção/Fado de Coimbra. A evolução que se propagou em termos de ensino da guitarra e da viola faz com que actualmente estes dois instrumentos tenham valências suficientes para que se possa estar satisfeito com o resultado. Alguns dos exemplos acabados desta minha afirmação são jovens como Carlos Jesus, Ricardo Dias, Fernando Marques e Luis Oliveira, na guitarra, que explanam toda a sua virtuosidade, melodia e encanto, no doce dedilhar das cordas, produzindo elementos sonoros de uma beleza celestial e Paulo Larguesa na viola, exímio executante e que tantos nomes de relevo tem acompanhado.
No entanto a vertente do canto não foi acompanhada pelo mesmo progresso que as muitas escolas de guitarra e de viola têm produzido. À parte de também não haver quem o ensine, exceptuando a Secção de Fado da AAC e a escola da Associação Cultural "Coimbra Menina e Moça" , o problema prende-se também e essencialmente com a falta de jovens com vontade de aprender. A Canção/Fado de Coimbra não lhes toca...portanto não pega. Se o canto se tornar ponto de atracção algo poderá mudar.
Outro dos enigmas é a não participação das mulheres. Este é sem dúvida algo que, embora já discutido em inumeros colóquios, está a emprerrar a dimensão desta forma de canto. Porquê? Porque não mulheres a cantar Fado de Coimbra? Quem teve oportunidade de ouvir algumas das vozes femininas que estiveram na Grande Noite da Canção de Coimbra, no passado dia 10 de Julho, comprovou o quanto alguns estão redondamente equivocados, quiçá um pouco descontextualizados.
Os tempos são outros! A forma não pode ser sempre a mesma!
No entanto a vertente do canto não foi acompanhada pelo mesmo progresso que as muitas escolas de guitarra e de viola têm produzido. À parte de também não haver quem o ensine, exceptuando a Secção de Fado da AAC e a escola da Associação Cultural "Coimbra Menina e Moça" , o problema prende-se também e essencialmente com a falta de jovens com vontade de aprender. A Canção/Fado de Coimbra não lhes toca...portanto não pega. Se o canto se tornar ponto de atracção algo poderá mudar.
Outro dos enigmas é a não participação das mulheres. Este é sem dúvida algo que, embora já discutido em inumeros colóquios, está a emprerrar a dimensão desta forma de canto. Porquê? Porque não mulheres a cantar Fado de Coimbra? Quem teve oportunidade de ouvir algumas das vozes femininas que estiveram na Grande Noite da Canção de Coimbra, no passado dia 10 de Julho, comprovou o quanto alguns estão redondamente equivocados, quiçá um pouco descontextualizados.
Os tempos são outros! A forma não pode ser sempre a mesma!