Fado de Coimbra

quarta-feira, maio 11, 2005

O Eduardo que era Edmundo

Não é meu costume comentar comentários. Muito menos quando se escondem atrás de anonimato. Neste caso, porém, não posso deixar de tecer duas ou três ideias, a propósito do comentário ao meu texto “ uma pedra no charco ”.

Em primeiro lugar, congratulo-me com o facto de acederem ao BLOG e se darem ao trabalho de escrever comentários. Porém, ficaria bem mais satisfeito se os comentários se debruçassem sobre a problemática que mais importa, a meu ver o próprio fado/canção de Coimbra e a sua existência futura.

Em segundo lugar, gostaria que os contributos, sempre bem vindos, que cada um seja motivado a apresentar no BLOG fossem imbuídos de um espírito de boa – fé, de boa intenção. Não me parece muito produtivo, em termos de ideias, questionar-se tão somente o nome próprio de um ( sem dúvida grande ) cantor de Coimbra já falecido, num texto sobre o surgimento de um novo CD de música de Coimbra. No mínimo, deve conceder-se o benefício da dúvida ao autor do erro, não o rotulando, por antecipação, de ignorante. Idealmente, deveria atender-se ao “ miolo ”da comunicação, aportando outras reflexões que não um simples e comesinho erro de escrita. Não me parece, com o devido respeito, que se possa caminhar decididamente para a frente olhando sistematicamente para trás. Mais passada menos passada, o tropeção é inevitável.

Em terceiro lugar, quero reiterar a intenção de denunciar, para quem o quiser saber, como surgiu o falado “ concurso Edmundo Bettencourt ” e por que afirmei tratar--se de um ” plágio ”, embora dissimulado.

Até à próxima. Voltem sempre. Eu voltarei.


Aníbal Moreira